terça-feira, 10 de novembro de 2009

O Poupas amarelo nasceu há 40 anos.


A versão original da Rua Sésamo (Sesame Street) criada por Jim Henson, nasceu há quarenta anos.
Em Portugal, o Poupas apareceu um pouco mais tarde, há vinte anos, e quem não se lembra do Pássaro cor de laranja que tinha sempre qualquer coisa a dizer.
A Rua Sésamo foi um marco na nossa geração, a geração que está agora entre os vinte e os trinta.
Quantas vezes damos por nós a cantar a famosa música da Rua Sésamo, a evocar o Egas e o Becas, o Conde de Contar, o Gualter, o Ferrão e o meu preferido, o Monstro das Bolachas, entre muitos outros.
Foi uma série que nos acompanhou, nos ajudou a crescer e nos fazia vir da escola a correr, largar a mochila no meio do corredor, correr para o sofá, ligar a televisão e cantar bem alto por cima dos gritos das nossas mães por termos deixado tudo espalhado:
“Vem brincar, traz um amigo teu
E ao chegar tu vais poder também
Aprender como se vai até à Rua Sésamo.”

Parabéns Poupas e companhia!!!

It’s time to let go


Ele foi-se embora, ninguém queria, eu sei, mas foi… ainda cá ficou mais uns tempos, porque lhe pediram, porque era bom enquanto ele cá estava, porque se sentem bem com ele por perto, e foi ficando, foi ficando para lá do seu tempo… foi-nos habituando à sua presença, de tal forma que achávamos que já não vivíamos sem ele, mas tudo chega ao fim.
E ele foi-se embora… e têm que aceitar, deixá-lo ir e esperar que ele volte!
E agora, conformados com a sua partida, abram espaço nas vossas vidas para o que aí vem!
Abram os armários, arrumem as gavetas, preparem-se para uma nova fase!
Pois é… o Verão foi embora e chegou FINALMENTE o Inverno!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Casa Decor

A edição deste ano da Casa Decor em Lisboa começou no dia 6 de Novembro e ficará no nº 19 da Praça do Príncipe Real até ao dia 6 do próximo mês.
Para quem gosta de decoração ou, como no meu caso, tem uma casa nova para decorar e não sabe por onde começar, é uma óptima oportunidade para conhecer as novas tendências e "roubar" algumas ideias.
O conceito é encher uma casa desabitada com diferentes propostas decorativas, sendo que cada designer e decorador participante se encarrega de uma divisão. Este ano a iniciativa tem por tema "O Espírito de Família na Casa Decor: Uma família, 3 andares, 3 gerações, 3 formas de viver".

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Efeito Sanduíche

Há uns dias, no decorrer de uma entrevista dirigida pela minha colega, um candidato um tanto ou quanto arrogante refere no decorrer do seu discurso o que ele considera ser o famoso efeito comportamentalmente conhecido como Efeito Sanduíche. Quando a minha colega partilhou este facto comigo, ficámos ambas bastante espantadas por termos conseguido terminar uma licenciatura de Psicologia Social e das Organizações sem nunca ter tido contacto com esse efeito comportamental largamento documentado (se bem que as aulas passadas a desenhar plantas de casas – não se tratando de uma cadeira de arquitectura – poderão explicar muita coisa). Curiosamente hoje enquanto folheava o livro “As Boas Raparigas não Sobem na Vida” deparei-me com o dito conceito, ademais associado à regra dos sete para um, de que a Ana me tinha falado esta tarde.
Apercebi-me que enquanto Psicóloga, que não paga cotas, deveria dedicar mais tempo às fatias, especializar-me em Psicologia da Maria, e escrever um livro…ou então um Blog.
Com isto não quero de modo nenhum depreciar o livro supracitado, na verdade diverti-me bastante a lê-lo, e o que transmite são quase na sua totalidade verdades inegáveis, que todas conhecemos, mas tendemos a ignorar.

Neste sentido, vou aqui evidenciar um dos erros que a autora indica como um dos 101 fatais à carreira de qualquer mulher: “Usar da Sanduíche”.
O processo consiste em intercalar uma informação negativa entre duas positivas, ou seja, ao criticar um colega/subordinado, e numa tentativa vã de suavizar a crítica, adicionamos dois elogios, de modo a facilitar a aceitação do nosso interlocutor. Segundo a autora esta não é a melhor opção, já que conduz a um estado confuso e ambíguo que não permite ao outro perceber ao certo em que medida terá elaborado um mau/bom trabalho, e que o fará concentrar-se sobretudo na crítica. Isto acontece porque na balança entre a crítica e o elogio, o equilíbrio dá-se na proporção de um para sete. Assim, se nos disserem que somos inteligentes, bonitas, competentes, informadas, carismáticas e divertidas, mas que estamos um pouquinho mais gordas, em que é que acham que nos vamos concentrar?

Concluindo, ao apresentar uma crítica deveremos ter o cuidado de o fazer recorrendo a observações construtivas que reflictam dicas para melhorar o desempenho, bem como a uma postura de reforço positivo. E no caso do alvo da crítica ser uma mulher, nunca, mas nunca, lhe falar em excesso de peso!
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Ser Bom ou Mau feitio...eis a questão!


O que é, afinal, ter bom ou mau feitio?
Eu defendo o mau feitio com todas as minhas forças, porque, como tudo na vida, há sempre duas versões da história.
O chamado “mau feitio” é o feitio de quem não diz o que é esperado, de quem não joga pelas regras.
Mas será isso mau?
Vejamos então o que é o tão falado mau feitio…
Ferver em pouca água, dizer o que vem à cabeça, ser um pouco egoísta, não aceitar tudo calado, refilar, refilar e refilar. Tudo características do “mau feitio”.
Mas “esmiuçando” estas características, no fundo o “mau feitio” diz as verdades quando mais ninguém diz, é verdadeiro, quando mais ninguém é, pensa nele, quando toda a gente prefere ser o coitadinho, fala, deita para fora e é no fundo… um livro aberto!
Posto isto, não será o “mau feitio” afinal… um bom feitio?
Como diria o “outro”… vale a pena pensar nisto!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sentidos

São belas - bem o sei, essas estrelas,
Mil cores - divinais têm essas flores;
Mas eu não tenho, amor, olhos para elas:
Em toda a natureza
Não vejo outra beleza
Senão a ti - a ti!
Divina - ai! sim, será a voz que afina
Saudosa - na ramagem densa, umbrosa.
Será: mas eu do rouxinol que trina
Não oiço a melodia,
Nem sinto outra harmonia
Senão a ti - a ti!
Respira - n'aura que entre as flores gira,
Celeste - incenso de perfume agreste.
Sei... não sinto: a minha alma não aspira,
Não percebe, não toma
Senão o doce aroma
Que vem de ti - de ti!
Formosos - são os pomos saborosos,
É um mimo - de néctar o racimo:
E eu tenho fome e sede... sequiosos,
Famintos meus desejos
Estão... mas é de beijos
É só de ti - de ti!
Macia - deve a relva luzidia
Do leito - ser por certo em que me deito
Mas quem, ao pé de ti, quem poderia
Sentir outras carícias,
Tocar noutras delícias
Senão em ti - em ti!
A ti! ai, a ti só os meus sentidos,
Todos num confundidos,
Sentem, ouvem, respiram;
Em ti, por ti deliram.
Em ti a minha sorte,
A minha vida em ti;
E, quando venha a morte,
Será morrer por ti.
Almeida Garrett

E assim começa este enredo do que sentem quatro mulheres, início no qual brilha um homem, pois sendo femininas não pretendemos irradiar feminismo. Aceitamos, observamos e admiramos o talento masculino, não deixando de notar que enquanto um homem exalta os seus cinco sentidos, uma mulher terá sempre mais x...